14 de dezembro de 2009 | 12h04
O Brasil superou a Suécia e aparece em quarto lugar na edição deste ano do Índice de Proteção Climática, divulgado nesta segunda-feira, 14, em Berlim por dois grupos de pressão europeus. Entre 57 países avaliados, o Brasil é seguido por Suécia, Reino Unido e Alemanha no topo do ranking. As piores posições são ocupadas por Arábia Saudita e Canadá.
Veja também:
Negociações na COP-15 são suspensas por protesto de africanos
Blog da COP: o dia a dia na cúpula
Glossário sobre o aquecimento global
Entenda as negociações do novo acordo
Rumo à economia de baixo carbono
No entanto, a Rede de Ação Climática e a Germanwatch informaram que as três primeiras colocações do ranking ficaram novamente vagas este ano "porque, mais uma vez, nenhum país tomou o caminho de evitar perigosas mudanças climáticas". Os dois grupos de pressão analisam anualmente 57 nações responsáveis por 90% das emissões globais de dióxido e avaliam seus esforços no combate à poluição.
O índice baseia-se em três fatores: as emissões atuais de gás carbônico, a comparação com os anos anteriores e os esforços políticos e regulatórios tendo em vista a proteção ambiental. Brasil, Suécia e Reino Unido tiveram as melhores performances do grupo avaliado, segundo o relatório deste ano, elaborado em grande parte com base em dados compilados pela Agência Internacional de Energia (AIE).
A China e os Estados Unidos - os dois maiores emissores de poluentes do mundo - ficaram, respectivamente, nas 52ª e 53ª colocações, mas os autores do estudo destacaram positivamente "o início de uma reavaliação da política climática" pelo presidente americano, Barack Obama. Os EUA ficaram em 58º lugar no ano passado.
As piores posições do ranking são ocupadas por Austrália, Casaquistão, Canadá e Arábia Saudita. Segundo os autores do índice, esses quatro países têm em comum a alta emissão de poluentes e a ausência de mudanças em suas políticas de preservação ambiental. As informações são da Dow Jones.
Encontrou algum erro? Entre em contato