Bolsonaro diz estar satisfeito com desempenho de Ricardo Salles

Governo virou alvo de críticas em âmbito nacional e internacional pelo aumento das queimadas na região da Amazônia.

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Por Lorenna Rodrigues (Broadcast)
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro disse hoje estar "satisfeito" com o desempenho do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O governo virou alvo de críticas em âmbito nacional e internacional pelo aumento das queimadas na região da Amazônia.

Recentemente, o ministro chegou a ser vaiado em evento sobre mudanças climáticas em Salvador. Salles havia sido convidado para fazer o discurso de abertura na Semana Latino-Americana e Caribenha, em 21 de agosto.

Além das vaias, os protestos na ocasião incluíram faixas e gritos contra a condução do governo na área ambiental. Apenas algumas pessoas aplaudiram o ministro.

O presidente Jair Bolsonaro recebe camiseta de presente e cumprimenta populares no Palácio da Alvorada. Foto: José Cruz/Agência Brasil

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Bolsonaro participou de um churrasco no quartel-general do Exército, em Brasília. Pouco depois de entrar, o presidente mandou os seguranças convidarem um grupo de jornalistas e motoristas da imprensa que o esperavam na porta para participar do evento. Ele conversou por cerca de uma hora e meia com seis jornalistas. Os profissionais não puderam gravar a conversa e foram orientados a deixarem os celulares do lado de fora.

Investimentos

O presidente disse ainda que recebeu indicativos de estrangeiros de que haveria US$ 1 bilhão para investimentos em Angra dos Reis, a depender de mudanças na legislação ambiental.

O presidente já declarou querer fazer de Angra uma “Cancún brasileira”. Para isso, ele falou em revogar a criação da Estação Ecológica de Tamoios.

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Na região de Tamoios, Bolsonaro foi multado em R$ 10 mil em 2012, quando era deputado. Estava em um barco com material de pesca, prática vetada na região. Negou irregularidades e recorreu. No fim de 2018, o Ibama anulou a multa, depois que a Advocacia-Geral da União alegou falta de amplo direito de defesa, e reiniciou o processo. A punição prescreveu em 2019.

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