Aumentar o engajamento ainda é desafiador

Um número cada vez maior de pessoas reconhece a gravidade dos problemas ambientais, mas a disposição para agir não evolui no mesmo ritmo

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Por Redação
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Os brasileiros até veem as questões ambientais com seriedade, como revelou pesquisa do Instituto Akatu realizada em parceria com a Globescan em 31 países. Diante da possibilidade de classificar problemas como “Muito sérios”, “Razoavelmente sérios”, “Pouco sérios” ou “Nada sérios”, 73% dos brasileiros classificaram as mudanças climáticas como um tema “muito sério”, ante a média geral de 64%. Diferenças ainda mais expressivas foram constatadas nos tópicos “escassez de água potável” (82%–55%), “poluição do ar” (79%–59%) e “perda de biodiversidade” (74%–56%). 

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A compreensão da gravidade do quadro até vem aumentando ao redor do planeta, mas isso não necessariamente tem se refletido em ações efetivas, como demonstram os resultados da pesquisa global de Estilos de Vida da Euromonitor International. Nos últimos sete anos, cresceu em 10 pontos porcentuais o índice de pessoas que se dizem preocupadas com as mudanças climáticas e em 13 pontos porcentuais a percepção de que é possível fazer a diferença no mundo a partir das escolhas individuais, mas nesse mesmo período subiu apenas dois pontos percentuais o índice de quem diz tentar causar impacto positivo por meio das ações cotidianas.

Em meio à necessidade de incentivar atitudes individuais de consumo consciente, a Euromonitor identificou tendências em crescimento no cenário pós-pandemia. Entre elas está o aumento do interesse por produtos locais e pequenos fornecedores, do comércio de segunda mão e do marketplace “pessoa a pessoa”. Projeta-se também uma atuação cada vez mais engajada dos “agentes do clima”, um tipo de consumidor que, em meio ao descaso da maioria das pessoas, faz um trabalho importante ao pressionar empresas e governos por ações de sustentabilidade.

Divulgação 

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