Protestos intensos de ativistas dos direitos dos animais levaram cientistas a adiar um experimento de avalanche que envolvia enterrar porcos vivos na neve e acompanhar suas mortes.
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O experimento de duas semanas pretendia determinar que fatores permitem que seres humanos sobrevivam a uma avalanche em um bolsão de ar, até a chegada do resgate, sem sofrer dano cerebral permanente.
O codiretor do experimento, Hermann Brugger, garantiu que os porcos não sofreriam, porque estariam sedados e anestesiados. O estudo é patrocinado por instituições da Áustria e da Itália.
Mas os ativistas classificaram a experiência de cruel e sem sentido.
Depois dos protestos, o diretor da Universidade Médica de Innsbruck, Herbert Lochs, confirmou que a realização do experimento estava suspensa, por causa da atenção da mídia provocada pelas demonstrações. Um total de 29 animais havia sido selecionado para o procedimento.
Em nota divulgada no website da universidade, os organizadores da experiência declararam que ela é justificável sob o aspecto ético e havia sido aprovada pelo órgão competente do Ministério de Ciências e Pesquisa da Áustria.
Brugger disse que o estudo poderá salvar vidas humanas, e que a suspensão significa que os porcos já mortos no curso do estudo morreram em vão.