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Ativista Greta Thunberg ganha prêmio e doa R$ 600 mil para combate a coronavírus na Amazônia

Jovem disse esperar que isso a ajude 'a fazer mais bem ao mundo'

Por Reuters
Atualização:

A ativista sueca Greta Thunberg disse nesta segunda-feira, 20, que doaria 1 milhão de euros (equivalente a pouco mais de R$ 6 milhões) de um prêmio que ganhou a grupos que enfrentam mudanças climáticas e defendem a natureza.

A ativista ambiental sueca Greta Thunberg Foto: Stephanie Lecocq/EFE/EPA

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Uma das duas primeiras doações de Thunberg, de 100.000 euros (R$ 600 mil), será destinada à SOS Amazônia, uma campanha de financiamento coletivo lançada em junho para comprar suprimentos médicos e fornecer serviços de telemedicina contra o coronavírus para residentes da floresta amazônica brasileira.

A jovem de 17 anos, que recebeu o Prêmio Gulbenkian para a Humanidade, disse em um vídeo postado no Instagram que o prêmio era "mais dinheiro do que podia imaginar" e ela esperava que isso a ajudasse a "fazer mais bem ao mundo". "Todo o prêmio em dinheiro será doado através da minha fundação a diferentes organizações e projetos que estão trabalhando para ajudar as pessoas nas linhas de frente afetadas pela crise climática e ecológica, especialmente no Hemisfério Sul", disse ela.

Outra doação apoiará a Fundação Stop Ecocide, que faz lobby para que o Tribunal Penal Internacional de Haia processe as pessoas responsáveis ​​pela destruição da natureza em larga escala.

Thunberg foi selecionada entre 136 indicados em 46 países para o prêmio, lançado pela Fundação Calouste Gulbenkian, uma organização filantrópica portuguesa. O prêmio anual tem como objetivo reconhecer pessoas e grupos em todo o mundo cujas contribuições à mitigação e adaptação às mudanças climáticas se destacam pela inovação e pelo impacto.

Jorge Sampaio, presidente do júri do prêmio e ex-presidente de Portugal, chamou Thunberg "uma das figuras mais notáveis ​​de nossos dias" por sua capacidade de mobilizar as gerações mais jovens em ações para combater as mudanças climáticas.

Na sexta-feira, Thunberg entrou na centésima semana de protestos contra mudanças climáticas queela iniciou na parte de fora do parlamento sueco em meados de 2018. Seu exemplo inspirou milhões de jovens em todo o mundo a faltar aulas às sextas-feiras para realizar marchas pedindo atenção política para parar o aquecimento do planeta.

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