14 de maio de 2012 | 17h12
O grupo ativista marinho Sea Shepherd disse que Paul Watson, seu líder de 61 anos, enfrenta a possibilidade de extradição para responder a acusações de "violação ao tráfego de navios" provocadas por um incidente ocorrido há uma década.
Ele permanecerá sob custódia até quarta-feira, aguardando uma nova decisão da corte, disse o advogado dele, Oliver Wallasch, à Reuters Television. O suposto confronto ocorreu em águas guatemaltecas em 2002.
O Sea Shepherd disse que o grupo descobrira uma operação ilegal para remover as barbatanas dos tubarões, promovida por um navio da Costa Rica chamado Varadero.
A prática envolve a pesca dos tubarões, a retirada das barbatanas e a devolução dos animais ao mar, alguns praticamente mortos.
"Sob a ordem das autoridades guatemaltecas, o Sea Shepherd instruiu a tripulação do Varadero a cessar as atividades com os tubarões e voltar ao porto para ser processado", disse o grupo em um comunicado.
"Ao escoltar o Varadero para o porto, houve uma mudança e um barco guatemalteco armado foi enviado para interceptar a tripulação do Sea Shepherd", acrescentou o comunicado.
A tripulação do Varadero acusou os tripulantes do Sea Shepherd de tentar matá-los, enquanto a organização disse ter um vídeo para provar o contrário.
(Reportagem de Elisa Oddone)
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