06 de outubro de 2017 | 16h20
O porão, o sótão e os quartos de fundo de algumas casas e apartamentos costumam ter, aos montes, objetos que estão em desuso. Os consumidores adquirem novos produtos e os velhos acabam acumulando na dispensa. Quando o assunto se trata de lixo eletrônico, o descarte e o reaproveitamento devem ser princípios básicos para contribuir com o meio ambiente e até com a renda de alguém.
Em entrevista à TV Estadão, dois artistas paulistas mostraram que resíduos eletrônicos ressignificados não só podem ser tão funcionais quanto novos produtos como são simples de fazer. Natural de São José dos Campos, o técnico em eletrônica Gilberto Mendes mostrou como fazer uma luminária com placas-mãe de CPU de computadores. O funcionário público, vinculado ao Instituto de Tecnologia de Aeronáutica (ITA) há mais de 30 anos, conta que desde 2011 tem um projeto chamado "Arte Eletrônica", no qual realiza exposições, workshops e demonstrações educacionais de suas obras.
Para fazer a luminária de autoria do artista é necessário ter quatro placas-mãe, alguns lacres para acoplar as placas e formar a cabeça do que seria uma espécie de abajur, uma lâmpada, um bocal e um monitor de notebook para ser a base do objeto. Confira abaixo a ideia de Gilberto Mendes.
Também convidada pelo Estado para mostrar sua arte, Naná Hayne ensinou a fazer um cachepot (recipiente para acomodar plantas e guardar demais objetos) formado por disquetes. A confecção dele é mais simples ainda: precisa apenas de cinco disquetes e alguns lacres para acoplá-los e formar a caixa.
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