01 de julho de 2010 | 15h28
Chuvas da primeira grande tempestade do Atlântico em 2010 inundou cerca de 80 por cento da cidade portuária de Matamoros, derrubando árvores sobre carros estacionados e forçando a retirada de milhares de pessoas de vilas pesqueiras. Na cidade industrial de Monterrey, ao menos duas pessoas morreram em consequência das chuvas do Alex, que arrastou carros, pontes e algumas casas e causou fortes enxurradas.
"A destruição é gigantesca, o rio inundou e estamos com pessoas ilhadas nos telhados de suas casas", disse o prefeito da cidade de Hualahuises, Martin Zamarripa. O município fica próximo a Monterrey.
O Alex se aproximou do continente como um furacão de categoria 2 sobre a costa de Tamaulipas às cerca de 23h de quarta-feira (horário de Brasília). Instalações de petróleo não foram atingidas pela tempestade, que se formou próximo à península de Yucatán no sábado, mas algumas empresas reduziram a produção e retiram seus funcionários.
A BP disse nesta quinta-feira que sua produção de petróleo e gás natural no Golfo foi retomada, apesar da passagem do Alex ter desacelerado os esforços de limpeza e contenção do vazamento de petróleo próximo à costa de Louisiana.
Autoridades locais permanecerão em alerta no caso do acúmulo de chuvas atingir 50 centímetros. O Alex já matou cerca de 12 pessoas na América Central nesse final de semana.
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