O momento histórico do debate sobre a sustentabilidade planetária não poderia ser mais emblemático. Olhando para trás, são quase 30 anos desde a Eco- 92. O futuro, em compensação, acaba de ser redesenhado pela maior pandemia que a atual geração já vivenciou. Se as questões climáticas e socioambientais não estavam entre os assuntos prioritários da maioria dos gestores do setores público e privado, depois do coronavírus, tudo indica que elas estarão.
A ciência e todos os esforços da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a próxima década será decisiva para a preservação do clima do planeta, o que implica, ao menos, preservação e recuperação florestal de um lado e redução do uso de combustíveis fósseis de outro. Mas as projeções não são animadoras. A velocidade de implementação das medidas para proteger a casa das futuras gerações, ou seja, toda a Terra, precisa aumentar. Nesse contexto, o papel do setor privado, da sociedade em geral e da ratificação de metas e ações no âmbito das relações internacionais, como o Acordo de Paris, passa a ser decisivo.
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