28 de junho de 2010 | 18h50
Poderia ter sido melhor para o meio ambiente se a reação ao vazamento de petróleo no Golfo do México tivesse se limitado ao esforço para manter o petróleo afastado do litoral e permitido que o poluente se dispersasse naturalmente em alto mar, disseram cientistas britânicos.
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Biólogos marinhos e ambientalistas afirmam ser possível que a operação agressiva de limpeza, na qual o petróleo foi queimado e produtos químicos dispersantes, jogados na água, tenha causado mais dano ambiental que o petróleo em si.
Experiências anteriores sugerem que conter o óleo afastado da costa, mas de resto deixá-lo em paz para que se disperse e evapore naturalmente pode ser melhor, no longo prazo, mas que se trata de uma opção politicamente inviável, disseram.
"Um dos problemas desse vazamento é que ele saiu da arena ambiental para a arena política e econômica, então se você pergunta o quanto ele é ruim, isso depende da perspectiva que você tem", disse Martin Preston, um especialista em poluição marinha da Universidade de Liverpool.
"Economicamente, o impacto claramente é muito grande, mas ambientalmente, ainda não há conclusão. Uma das tensões entre meio ambiente e política é que os políticos não podem parecer parados, mesmo se ficar parado seja, às vezes, a melhor opção".
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