Paris não é Copenhague. Entre as convenções globais do clima na Dinamarca, em 2009, e agora, na França, influência de investidores com poder trilhonário faz mais empresas assumirem compromissos para reduzir poluição. Mais da metade das companhias com ações na bolsa em todo o mundo já divulgam suas emissões de carbono.
Empresas só podem atuar com licença social. A sociedade deveria manter a licença de quem se arrisca a matar para produzir seu lucro?
A dependência química que a economia tem de combustíveis fósseis pode ser combatida com conhecimento, subsídios e metas. O Protocolo Climático pode ser uma espécie de tratamento “detox” para buscar resultados nessa área
Novos números do SEEG mostram que a energia elétrica brasileira é cada vez menos "limpa", por causa das queima de combustíveis fósseis, que cresceu 171,2% no período 2011-2014
Para Sérgio Besserman falta visão de médio prazo, ação de resposta e governança global para lidar com a mudança climática. Mas dar preço ao carbono pode mudar tudo isso.
Às vésperas da convenção global do clima, a COP21, em Paris, uma forma engenhosa e simples de apresentar informações complexas é um termômetro que mostra exatamente o custo de não fazer nada.
“Não há plano B para deter a mudança climática porque não temos um planeta B”. A frase, que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vem repetindo desde a marcha do clima em Nova York, não deixa margem para dúvidas. O “plano A” seria evitar que o planeta aqueça mais do que 2 graus centígrados. Às
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