A carteira anterior tinha oito brasileiras, e desta vez saíram Usiminas e VCP. A "surpresa" foi a permanência da Petrobrás. A exclusão da estatal era cogitada após a perrenga envolvendo a não-redução do enxofre do diesel, conforme obrigava a legislação, que culminou em sua eliminação do ISE - Índice de Sustentabilidade Émpresarial - da Bovespa, como contamos aqui. Pelo visto o santo da petroleira é dos fortes.
Confusões à parte, o fato é que poucas empresas brasileiras conseguem figurar no DJSI, o índice que inspirou outras bolsas a criarem carteiras baseadas no desempenho de sustentabilidade das companhias. E muitas das que estão, permanecem por anos a fio, caso da Cemig e do Itáu Unibanco. Será que nossas empresas de capital aberto não estão fazendo a lição de casa corretamente para figurar na lista? Ou os critérios de rentabilidade dos papéis estão acima dos aspectos de governança e sustentabilidade?