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As mais sustentáveis da bolsa

Por Rodrigo Martins
Atualização:

O Dow Jones Sustainability Index (DJSI), índice de sustentabilidade da Bolsa de Valores de Nova York, anunciou hoje a revisão de sua carteira, feita anualmente.

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Este ano, 33 empresas entraram na carteira, e outras 25 saíram, totalizando 320 empresas no índice. O time de companhias brasileiras - Usiminas, Aracruz Celulose, Bradesco, Cemig, Itaú Holding Financeira, Itaúsa Investimentos e Petrobrás - foi engrossado pela Votorantim Celulose e Papel.

O DJSI foi o primeiro índice de bolsa a agregar empresas com base em informações sobre performance financeira, práticas socioambientais e de governança. Balizou, assim, um mercado para os investimentos socialmente responsáveis (Socially Responsible Investments - SRI), em ascensão no mundo todo. E inspirou outras bolsas a fazerem o mesmo - como a própria Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que desde 2005 mantém o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), atualmente com 40 ações de 32 empresas. O índice brazuca também passa por revisão anual, em dezembro.

A despeito da atual instabilidade das bolsas de valores, os fundos SRI estão em expansão. Nos EUA, saltaram de US$ 639 bilhões em 2005 para US$ 2,3 trilhões em 2007. No Brasil, essa indústria é incipiente, mas já movimenta R$ 1,7 bilhão em ativos em 14 fundos.

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Nesse campo,vale ressaltar estudo feito pelo professor José Luiz Rossi, do Ibmec São Paulo. Rossi avaliou as empresas brasileiras listadas no ISE da Bovespa e conclui que as empresas que se preocupam em colocar a sustentabilidade na estratégia do negócio tem, sim, um valor de mercado até 19% superior em relação às empresas que não possuem essa estratégia.

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