Tempestade tropical Fred ganha força no Atlântico

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Por Redação
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A tempestade tropical Fred ganhava força ao mover-se pelas águas abertas do leste do Oceano Atlântico na terça-feira, e a previsão era de que se tornasse um furacão. A rota que seguia, porém, deve mantê-lo longe de qualquer localidade por ao menos uma semana. Localizado a sudoeste das ilhas de Cabo Verde, na costa oeste da África, Fred deve seguir em direção noroeste ou norte, milhares de quilômetros a leste da Costa Leste dos Estados Unidos e do Golfo do México. A sexta tempestade tropical da temporada 2009 no Atlântico deve se tornar um furacão da categoria 1 --dentro da escala de intensidade Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5-- até a noite de terça-feira ou a manhã de quarta-feira. A previsão dos próximos cinco dias divulgada pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), dos EUA, indica que ele permanecerá no leste do Atlântico durante todo esse período, distante de qualquer território. Ao meio-dia (horário de Brasília), os ventos sustentados da tempestade aumentaram para 105 quilômetros por hora e esperava-se que aumentassem para 145 quilômetros por hora, antes de começar a perder força em três dias, afirmou o NHC. O centro da tempestade situava-se 555 quilômetros a sudoeste do ponto mais ao sul de Cabo Verde e movia-se em direção oeste a 23 quilômetros por hora, disseram os meteorologistas. "Parece provável um fortalecimento ainda maior devido as águas quentes e a baixa variação do vento para as próximas 24-36 horas," informou o centro de furacões em um comunicado. Depois das 36 horas, esperava-se que águas mais frias e uma maior variação --diferença na velocidade dos ventos em diferentes altitudes capazes de partir os ciclones-- inibissem o crescimento de Fred, afirmaram os metereologistas. A trajetória prevista do ciclone passa longe do Golfo do México, onde se situam operações de petróleo e gás norte-americanas. O mercado de energia fica atentos nas tempestades que podem atingir o Golfo do México e afetar as produção nas plataformas ou as operações de refinaria ao longo da costa. Operadores do mercado de commodities também observam as tempestades que podem afetar as plantações de laranja, algodão e outras lavouras nos Estados do Sul dos EUA.

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