Sob protesto, servidores da área ambiental voltam a trabalhar

Servidores atendem determinação do STJ; categoria reivindica reestruturação de carreira

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que trabalham na fiscalização e no licenciamento ambiental retomaram suas atividades nesta segunda-feira, 24, sob protesto. Eles cumprem decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou a volta imediata desses serviços.

 

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Em greve desde o dia 7 de abril, os servidores reivindicam dentre outros pontos negociar a reestruturação da carreira de especialista em meio ambiente e a criação de gratificações a servidores colocados para atuar em áreas de risco.

 

"O pessoal da fiscalização e do licenciamento teve que voltar para cumprir a determinação do STJ, mas não por vontade própria, eles estão com coletes para protestar. Eles continuam na luta pela melhoria da categoria, mas agora estão lá dentro", disse o presidente da Associação dos Servidores do Instituto do Meio Ambiente (Asibama), Jonas Corrêa.

 

Para o presidente da Asibama, a greve não se fragilizou com a volta "obrigatória" desses servidores. "O movimento continua firme, na verdade, acho que a gente ganhou força, porque toda a categoria continua unida. Vamos continuar a greve até que se tenha uma resposta positiva às nossas reivindicações."

 

Na próxima quarta-feira, está marcada uma reunião entre os servidores e o Ministério do Planejamento. Segundo a Asibama, o último encontro com o governo ocorreu no dia 28 de abril e não foi satisfatório.

 

Durante a tarde, os servidores planejam fazer uma concentração em frente o ministério para cobrar a continuidade das negociações pela reestruturação da carreira, além de reclamar do não pagamento do auxílio alimentação neste mês. "Temos ainda a expectativa que o governo encaminhe a proposta de reestruturação da carreira para o Congresso antes que termine o prazo."

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O Executivo tem até o dia 2 de julho para encaminhar essa proposta ao Congresso, por conta da Lei Eleitoral. O Ministério do Planejamento mantém a posição de negociar, mas dentro do que já foi esclarecido pelo Executivo, de não conceder reajuste salarial para o funcionalismo público em 2010.

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