Senado da Austrália rejeita projeto para reduzir emissões

Plano do governo reduziria em 25% as emissões de CO2; para oposição, proposta prejudica economia do país

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Por BBC Brasil
Atualização:

O Parlamento da Austrália rejeitou nesta quarta-feira, 2, o projeto de lei que estabelece um mercado de carbono no país. O projeto era o ponto central da política de mudanças climáticas do governo australiano.

 

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 O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, queria que a lei fosse aprovada antes da conferência sobre o clima em Copenhague na próxima semana. Mas pela segunda vez, o Senado rejeitou o plano. Na véspera da votação, o partido Liberal, de oposição, trocou de liderança devido ao projeto. O senador Malcolm Turbull, que havia prometido apoio à proposta do governo, foi afastado. Em seu lugar, os oposicionistas elegeram o senador Tony Abbott, que é contra o projeto. Os céticos em relação ao aquecimento global argumentam que a proposta prejudica a economia do país. A vice-primeira-ministra australiana, Julia Gillard, disse que o governo reapresentará o projeto no ano que vem. Pela proposta de Rudd, a Austrália cortaria suas emissões de CO2 nos próximos dez anos em 25%, pelos níveis de 2000. A Austrália é um dos países que mais exporta carvão e está entre as nações com as maiores emissões de CO2 per capita. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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