Projeto da Osklen expõe tecidos ecológicos no Rio à Porter

Couro de peixe, bioplástico e seda ecológica são alguns dos materiais usados pelo estilista Oskar Metsavaht

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Por Alice Lobo
Atualização:

Alice Lobo está no Rio de Janeiro para a cobertura do Fashion Rio, que segue até o dia 13 de janeiro, e escreve sobre moda e consumo ético. Repórter e blogueira, Alice é colaboradora do caderno

Vida & Sustentabilidade

e do portal

Planeta

. Além disso, mantém o blog

Verdinho Básico

, sobre moda ética. Confira o relato especial para o estadao.com.br: 

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No Fashion Rio, as novidades “verdes” ainda continuam inexpressivas, mas no salão Rio à Porter elas estão com força total. Dei uma passada no instituto-e e pude conferir alguns materiais sustentáveis e novidades. Dá uma olhada no vídeo.

 

Quando se pensa em tecidos ecológicos e projetos ligados ao assunto no mundo da moda, imediatamente vem na cabeça o instituto-e, criado por Oskar Metsavaht e apoiado pela sua marca, a Osklen. No Rio à Porter, o instituto mostrou diversos materiais ecológicos. Isto faz parte do projeto e-fabrics.

 

O látex natural da amazônia é feito de maneira sustentável e tingido com pigmentos naturais. Os couros de peixe, tanto o de pirarucu como tilápia, e o de rã são feito a partir do descarte da indústria alimentícia.

 

O bioplástico é produzido com amido de milho e é biodegradável. A seda ecológica é fiada à mão com resto descartado pela indústria e é tingida com pigmentos vegetais. A pupunha e a lona de eco juta são feitas de maneira sustentável sem agredir o meio ambiente.

 

O instituto-e faz as pesquisas e disponibiliza as informações para o mercado colocando em contato as duas partes da cadeia produtiva, ou seja, o fabricante e o comprador da matéria-prima.

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