Proibidas em SP desde domingo, sacolinhas brancas ainda são vistas

Procurada, a Prefeitura informou que a fiscalização será feita só por denúncias encaminhadas via SAC ou pelo 156

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Por Juliana Diógenes
Atualização:

No primeiro dia útil da lei que proíbe a venda e a distribuição gratuita das tradicionais sacolas plásticas, o Estado visitou 8 estabelecimentos comerciais (5 supermercados, uma padaria, uma livraria e uma farmácia). Dois deles ignoraram as novas regras: uma farmácia na Avenida Paulista, na zona central, e uma padaria 24 horas da zona sul ainda distribuíam as sacolinhas brancas proibidas por lei. 

Dos 8 locais visitados, cinco ofereciam as sacolas plásticas autorizadas pela Prefeitura de São Paulo como alternativa. A maioria dos supermercados cobrava R$ 0,08 por unidade - o Pastorinho da Avenida Domingos de Morais vendia a R$ 0,09. No Pão de Açúcar de Higienópolis, só havia sacolas verdes para os clientes, que tiveram a segunda-feira para aproveitar a gratuidade do item. A partir desta terça-feira, 7, o supermercado vai cobrar pelas sacolas. O Estado flagrou as sacolas brancas proibidas nos caixas do Pão de Açúcar. Ao perceber a chegada da reportagem, um funcionário as retirou. A rede informou que está “apurando o caso” e “reorientou os colaboradores da loja em questão sobre a proibição”.

As embalagens verdes só deverão ser usadas para descartar lixo reciclável e as de cor cinza, para lixo comum Foto: Divulgação

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Sem venda. A Livraria Cultura, do Conjunto Nacional, distribuía apenas a sacola verde. A embalagem não deverá ser vendida, segundo funcionária. 

No fim da manhã, o Extra de Santa Cecília ainda aguardava a chegada do caminhão com as novas sacolas. A única opção para os clientes era a sacola retornável da empresa, feita de plástico mais resistente e vendida a R$ 0,60. A dona de casa Conceição Ferreira, de 83 anos, foi fazer compras ciente das novas regras e levava bolsas de vários tamanhos. “Há alguns anos, quando disseram que as sacolas brancas iam sumir, comprei um monte de sacolinha retornável e bolsa de pano.”

Procurada, a Prefeitura informou que a fiscalização será feita só por denúncias encaminhadas via SAC ou pelo 156.

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