Polícia Ambiental fecha fábrica clandestina de palmito em Mogi
280 toras de espécie da Mata Atlântica em risco de extinção foram apreendidas; uma pessoa foi detida e liberada após depoimento
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Por José Maria Tomazela
Atualização:
SOROCABA - Uma equipe da Polícia Militar Ambiental fechou nesta quarta-feira, 22, uma fábrica clandestina de palmito na zona rural de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. Cerca de 280 toras de palmito da palmeira-juçara, espécie da Mata Atlântica em risco de extinção, foram apreendidas. Cada tora equivale à derrubada de uma palmeira. Havia ainda grande quantidade de cascas do tronco da planta espalhadas pela área, indicando intensa atividade de extração da palmeira em matas da região.
A fábrica funcionava em um sítio, na Estrada do Nagao. Uma pessoa foi detida e levada para a Delegacia de Mogi das Cruzes, sendo liberada após prestar depoimento. A polícia apreendeu fogareiros, baldes e equipamentos usados para o preparo do palmito. Havia ainda grande quantidade de vidros reciclados, provavelmente usados para embalar o produto.
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Policiais descobriram rótulos clonados, que seriam utilizados para dar aparência legal ao produto clandestino.
Segundo a Ambiental, o local funcionava sem as mínimas condições de higiene, sujeitando eventuais consumidores ao risco de contrair doenças graves, como o botulismo. A Polícia Civil investiga se o palmito procedente da fábrica clandestina foi destinado ao comércio da região.
Mata Atlântica
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Trilha do Imperador, na margem do rio Verde, no litoral sul de São Paulo
Trilha do Imperador, na margem do rio Verde, na Estação Ecológica Juréia Itatins, no litoral sul de São Paulo. Foto: Sebastião Moreira/AE
Mico-leão-dourado, uma das espécies ameaçadas na Mata Atlântica.
Mico-leão-dourado, uma das espécies ameaçadas na Mata Atlântica. Foto: Produtora Mixer/Divulgação
Mico-leão-dourado, uma das espécies ameaçadas na Mata Atlântica.
Mico-leão-dourado, uma das espécies ameaçadas na Mata Atlântica. Foto: Produtora Mixer/Divulgação
Palmito jucara, espécie ameaçada de extinção no Estado de São Paulo.
Palmito jucara, espécie ameaçada de extinção no Estado de São Paulo. Foto: Tibiko/SOS Mata Atlântica/Divulgação
Palmeiras de palmito juçara dentro da Mata Atlântica.
Palmeiras de palmito juçara dentro da Mata Atlântica. Foto: Edson Lima Jr/Divulgação
Palmeiras de palmito juçara dentro da Mata Atlântica.
Palmeiras de palmito juçara dentro da Mata Atlântica. Foto: Edson Lima Jr/Divulgação
Obra do trecho sul do Rodoanel atravessa Mata Atlântica na região da represa Bilings.
Obra do trecho sul do Rodoanel atravessa Mata Atlântica na região da represa Bilings. Foto: José Luís da Conceição/AE - 26/02/2008
Obra do trecho sul do Rodoanel atravessa Mata Atlântica na região da represa Bilings.
Obra do trecho sul do Rodoanel atravessa Mata Atlântica na região da represa Bilings. Foto: José Luís da Conceição/AE - 26/02/2008
Trilha do Imperador, na margem do rio Verde, no litoral sul de São Paulo
Trilha do Imperador, na margem do rio Verde, na Estação Ecológica Juréia Itatins, no litoral sul de São Paulo. Foto: Sebastião Moreira/AE
Região da Juréia, que detém a maior porção remanescente de Mata Atlântica de São Paulo.
Região da Juréia, que detém a maior porção remanescente de Mata Atlântica de São Paulo. Foto: Tiago Queiroz/AE
Sapo da espécie Itapotihyla langsdorfii, nativa da Mata Atlântica.
Sapo da espécie Itapotihyla langsdorfii, nativa da Mata Atlântica. Foto: Célio Haddad/Unesp-RC/Divulgação