Cientistas da Universidade de Adelaide, no sul da Austrália, encontraram provas da existência de uma espécie de pingüim extinta na Nova Zelândia há 500 anos, informou nesta quarta-feira, 19, a imprensa local. Até há pouco tempo os especialistas consideravam que o pingüim-de-olho-amarelo (Megadyptes antipodes) era a única espécie do país, mas a descoberta de novos fósseis revelou que existiram outras anteriormente. Segundo a tese dos pesquisadores, o pingüim-de-olho-amarelo foi o responsável pelo desaparecimento das outras espécies. Jeremy Austin, um dos cientistas envolvidos na pesquisa, indicou que a descoberta pode abrir as portas para novas revelações sobre espécies já extintas. Foto: AP Austin assinalou que a pesquisa poderia demonstrar "que algumas espécies podem se beneficiar da extinção de outras", e acrescentou que deste modo poderiam "mudar a forma de entender como o desaparecimento de espécies afeta seu ecossistema e a fauna que o cerca".