Novo método mede redução de emissões em áreas de florestas

O Brasil desenvolveu, em parceria com o Banco Mundial, uma metodologia para quantificar a redução de emissões de gases de efeito estufa em projetos de combate ao desmatamento e degradação florestal - mecanismo conhecido como Redd, na sigla em inglês.

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Por Redação
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Fruto de uma parceria entre o Banco Mundial e a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), o método foi aprovado pelo sistema de comércio voluntário de créditos de carbono, utilizado na Europa para esse tipo de negociação.

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Na prática, comunidades que preservarem regiões de florestas poderão ser remuneradas por isso. A nova metodologia permite que seja calculadas as emissões tanto de grandes áreas quanto de "mosaicos", pequenas áreas florestais, o que amplia o leque de possíveis investidores. O mecanismo pode ser aplicado tanto para projetos brasileiros como para outras regiões do mundo com florestas, como África e Ásia.

"Essa metodologia gerará um arranjo para recompensar atividades inovadoras que reduzam o desmatamento, contribuindo para o bem-estar de comunidades", diz Ellysar Baroudy, diretora do Banco Mundial.

Apesar dos progressos, as Nações Unidas ainda não reconhecem o Redd com alternativa para geração de créditos de carbono. / AFRA BALAZINA e ANDREA VIALLI, com AGÊNCIAS

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