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Mundo ganha 13 novas Reservas da Biosfera

Cinco delas estão na América Latina; Zimbábue e Etiópia entram na lista pela primeira vez

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Por Redação
Atualização:

O mundo conta a partir de hoje com mais 13 reservas da biosfera – cinco delas na América Latina – e soma agora ao todo 564 reservas em 109 países, segundo os novos registros da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) acordados na reunião do Conselho Internacional de Coordenação do Programa sobre o Homem e a Biosfera.

 

 

Reunido em sua vigésima segunda sessão, que vai até 4 de junho, o Conselho elegeu 13 das 21 candidaturas apresentadas por 15 países e aprovou cinco projetos de ampliação de reservas já existentes no Chile, Costa Rica, Alemanha, Finlândia e Suíça.

 

 

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Dos 13 novos monumentos naturais escolhidos, três estão no México - Nahá-Metzabok (estado de Chiapas), Islas Marías (estado de Nayarit) e Los Volcanes (estado de Puebla) -, um na Nicarágua – a ilha de Ometepe, no Lago Cocibolca ,e um no Peru (uma região de floresta amazônica).

 

As outras novas reservas se encontram na Eslovênia, no Iran, na Polônia, da Coréia do Sul, na Suécia, na Etiópia e no Zimbábue – dois países africanos que debutam nesta lista, criada na década de 70 para promover a biodiversidade, a melhora das relações do homem com seu entorno, as investigações e os projetos muiltidisciplinares sustentáveis

 

O Reino Unido e a Suécia tiveram as sacadas da lista as reservas de Taynish e Lago de Torne, respectivamente, por não cumprimento dos critérios da chamada Estratégia de Sevilha (1995), estabelecida pela UNESCO.

   

 A Etiópia se inscreveu com dois locais: Kafa, o lugar de origem do café arábico (Coffea Arabica), e Yayu, no sudoeste do estado de Oromía.

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O Zimbábue entrou na disputa com o Curso Médio do Zambeze e seu vale, área de 40 mil quilômetros quadrados de ecossistemas ribeirinhos e terrestres, únicos em seu gênero e no subcontinente austral africano, que contém o lago Kariba, e também com o Parque Nacional de Mana Pools, já na lista do Patrimônio Mundial.

   

Da Eslovênia o Conselho elegeu Kozjansko e Obsotelje, mosaico de paisagens alpinas e agrícolas entre os rios Sava, Savinja e Stola, povoado por onze comunidades que praticam a agricultura alternativa e ecológico, o turismo sustentável e produzem alimentos tradicionais e artesanato local.

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