Mudança na gestão ambiental é urgente

Pela primeira vez, o planeta começa a lidar com as consequências da devastação do meio ambiente

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Por Redação
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 SÃO PAULO - A lista de problemas ambientais no Brasil é grande – e começa a dar sinais que podem virar um pesadelo, se nada for feito a curto prazo. O abastecimento hídrico da maior cidade do País, São Paulo, está sob forte ameaça. Enquanto a região Sudeste sofre com a seca, o Nordeste tem chuvas acima da média. As mudanças climáticas estão aí como consequência de uma série de opções equivocadas que o País e o mundo fizeram. Rios e mares usados como esgoto, cidades planejadas para carros – e não para os moradores – são algumas das opções do passado que terão que mudar rapidamente. Nas palavras da ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, presente aos debates dos Fóruns Estadão Brasil 2018, que aconteceram na última quinta-feira, a discussão sobre a política ambiental no País deixou de ser assunto restrito aos “cinquenta tons de verde”. Para a maioria dos participantes, o meio ambiente é central na agenda de modernização brasileira no século 21. O tema supera a falsa dicotomia entre crescimento econômico e preservação. Não se pode conceber o desenvolvimento sem que a questão ambiental seja o vetor dos avanços. “O Brasil é uma potência ambiental por razões geográficas. Mas herdamos a condição de Deus, não fizemos nada para ter isso”, afirmou o físico José Goldemberg, ex-reitor da Universidade de São Paulo. “Só não destruímos a floresta amazônica por falta de tempo.” O Brasil precisa mudar urgentemente as escolhas.

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