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Ministério da Pesca intensificará fiscalização em 17 Estados

Ministro diz que patrulhamento deve ser acompanhado de ações de fomento para incentivar pesca sustentável

Por Agência Brasil
Atualização:

O ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, defendeu nesta quinta-feira, 11, maior fiscalização no setor. O ministro comunicou que, até o final deste ano, a pasta deve entregar 23 novas lanchas rápidas para o patrulhamento de atividades pesqueiras em 17 estados brasileiros.

 

"No ano passado, cinco lanchas foram entregues no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Ceará e no Pará. O custo total soma R$ 23 milhões pagos pelo próprio ministério, mas a operacionalização ficará a cargo de órgãos parceiros em cada

estado. Assumimos parte da responsabilidade", ressaltou Gregolin.

 

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, ele cobrou que a fiscalização seja acompanhada de ações de fomento, para que os trabalhadores recebam maior impulso no desenvolvimento da pesca sustentável.

 

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"É importante ter regras que os pescadores respeitem e que os órgãos fiscalizem", disse Gregolin.  

 

O ministro citou como exemplo a produção da sardinha na Região Sudeste que, na década de 70, chegava a 220 mil toneladas anuais. Em 2000, a produção chegou a 17 mil toneladas e só começou a se recuperar depois que o período de proibição da pesca passou de quatro para seis meses. Em 2008, aproximadamente 100 mil toneladas foram pescadas.

 

As áreas prioritárias para receber as lanchas de patrulhamento são a região amazônica e o Pantanal, onde há conflito entre a pesca artesanal e a pesca amadora. Gregolin não soube definir, entretanto, quando as lanchas serão entregues.

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"Há um consenso de que a estrutura de fiscalização precisa ser aumentada, os pescadores pedem isso. Se não houver fiscalização, o peixe acaba. O peixe não é propriedade privada", destacou Gregolin, ao pedir que os governos estaduais implementem secretarias de pesca como já existe no Pará. "É importante ter estrutura e ter condições de investir", finalizou.

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