Os fundos de investimentos que atendem aos Princípios para o Investimento Responsável (PRI, na sigla em inglês), iniciativa das Nações Unidas para estimular critérios de sustentabilidade entre instituições financeiras, já movimentam US$ 20 trilhões em recursos em todo o mundo.
“Há um movimento forte, entre bancos e bolsas de valores, de aplicar critérios socioambientais na análise dos investimentos. Isso crescerá nos próximos anos”, afirma Peter Clifford, secretário-adjunto da Federação Mundial de Bolsas. Clifford participou de uma reunião do órgão sediada na BM&FBovespa, em São Paulo.
Um dos focos do encontro, que reuniu representantes de 30 bolsas diferentes, era como o mercado pode incorporar os critérios de sustentabilidade na negociação de ações.
“O vazamento de petróleo no Golfo do México derrubou o valor das ações da BP. Isso é um exemplo de que o mercado responde imediatamente aos impactosambientais”, diz Clifford.
Três bolsas de valores aderiram aos Princípios do Investimento Responsável da ONU: São Paulo, Johannesburgo e Istambul.