O governo pediu o adiamento da votação do Código Florestal. "Não vamos para a votação no escuro", disse, sob vaias das galerias, o líder do Executivo, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Ele afirmou que não aceitaria a aprovação de um texto que a presidente Dilma Rousseff não se sinta "confortável" em sancionar. Pouco antes, o relator Aldo Rebelo (PCdoB) tinha subido à tribuna e dedicado seu texto aos agricultores “pequenos, médios e grandes”. Confiante na maioria, a bancada ruralista anunciou que retiraria do texto a proteção mais rígida, negociada por Aldo com o governo, às Áreas de Preservação Permanente (APPs) localizadas nas margens de rios.