Geleiras na China diminuíram 10% em seis anos

Números oficiais mostram que temperaturas médias no Tibete aumentaram 0,32ºC a cada dez anos desde 1961

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Por Redação
Atualização:

As geleiras na província ocidental chinesa de Qinghai

, onde nasce o Yangtze, o rio mais longo da Ásia,

diminuíram em 10% a sua extensão em menos de seis anos,

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disseram especialistas citados pela agência oficial de notícias da China, Xinhua. 

 

De acordo com cientistas do centro de medição geográfica de Qinghai, as geleiras que alimentam o rio, divididas em três seções e localizadas na montanha Geladandong, ao leste do planalto tibetano, têm hoje uma área de 886 quilômetros quadrados, em comparação com 985 quilômetros quadrados em 2004.

 

A região do Tibete é considerada por especialistas como uma das áreas ecologicamente mais frágeis do mundo e uma das mais afetadas pelas mudanças climáticas. Os números oficiais mostram que as temperaturas médias no Tibete aumentaram 0,32ºC a cada dez anos desde 1961.

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Especialistas alertam que o aumento das temperaturas no Tibete poderia levar a uma nova era interglacial semelhante à experimentada milênios atrás na região, quando um aumento na radiação solar provocou aquecimento global e o aumento do poder das monções.

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