PUBLICIDADE

G8 e G5 pedem conclusão 'ambiciosa e balanceada' da Rodada Doha em 2010

Declaração conjunta afirma que não vai haver desvalorização de moedas.

Por Rogerio Wassermann
Atualização:

Líderes do G8, o grupo dos países mais industrializados do mundo, e do G5, que reúne os países emergentes, entre eles o Brasil, afirmaram nesta quinta-feira após reunião em Áquila, na Itália, que querem a retomada das negociações da Rodada Doha para a liberalização do comércio internacional e a sua conclusão em 2010. Em um comunicado conjunto divulgado após a reunião entre os dois grupos, eles se disseram "comprometidos a buscar uma conclusão ambiciosa e balanceada para a Rodada Doha em 2010 (...) avançando sobre o progresso já alcançado". Os dois grupos também se afirmaram comprometidos com a manutenção e a promoção de mercados abertos e rejeitaram "todas as medidas protecionistas em comércio em investimento". O comunicado diz ainda que os países dos dois grupos não promoverão "desvalorizações competitivas de suas moedas". A desvalorização da moeda pode ajudar a aumentar a competitividade dos produtos do país no mercado externo, por reduzir seu valor em dólar. G20 Segundo o comunicado, os ministros responsáveis pelo Comércio de todos os países envolvidos nas negociações da Rodada Doha devem se reunir antes da cúpula do G20 programada para setembro em Pittsburgh, nos Estados Unidos. O G20, que reúne as 20 maiores economias do planeta, é o grupo que vem discutindo as ações de combate à crise econômica global. Muitos analistas e diplomatas defendem que a conclusão da Rodada Doha, que poderia impulsionar o comércio global, poderia servir como estímulo à economia internacional num momento de crise. Mas há também o temor de que a crise provoque uma onda maior de protecionismo que impeça um acordo para eliminar barreiras ao comércio internacional. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.