Evento festeja o Elephant's Day na capital paulista

Ação em hotel tinha como objetivo honrar a rainha Sirikit, cuja data de aniversário serviu de inspiração para comemorar os elefantes

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Por Monica Reolom
Atualização:

SÃO PAULO - Por meio de hashtags nas redes sociais e exibição de documentários na TV, o dia 12 de agosto é lembrado como o World Elephant’s Day (Dia Mundial do Elefante) desde 2012. Embora não seja país nativo desses mamíferos - que por aqui vivem apenas em zoológicos ou em circos - o Brasil também teve uma pequena comemoração dessa data nesta quarta-feira, 13.

Um evento para convidados em um hotel na região dos Jardins, na zona oeste de São Paulo, reuniu à noite autoridades tailandesas e empresários brasileiros para honrar o aniversário da rainha Sirikit da Tailândia - cujo dia, não por acaso, transformou-se em dia do elefante. A rainha fundou, em 2002, um organização naquele país para reintrodução do animal na natureza.

Comprometida com a causa, a cônsul-geral da Tailândia,Thassanee Wanick,chegou a adotar um elefante Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

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Segundo a cônsul-geral da Tailândia, Thassanee Wanick, em 1850 haviam cerca de 300 mil elefantes nas florestas tailandesas. Hoje, existem 2,5 mil. “Elefante para nós é como o cavalo para o resto do mundo”, afirmou a cônsul, que também é ambientalista.

Para ilustrar a relevância dos mamíferos no país, Thassanee também os comparou com outros animais. “Vocês têm cachorros na rua no Brasil, não é? Nós temos elefantes nas ruas. Mas eles não são feitos para andar na cidade. Batem em ônibus, caem em buracos, às vezes têm de amputar sua pata”, disse. Comprometida com a causa, a cônsul até adotou uma elefante, a Lichia, que hoje vive em uma reserva na Tailândia.

Os convidados do evento, organizado pelo consulado tailandês, vestiam trajes com detalhes em azul, cor da rainha. Uma das convidadas, de casaco vermelho e óculos inconfundíveis, era a consultora de moda Constanza Pascolato. Ela exaltou a importância de ser um “turista consciente” e disse já ter ido à Tailândia, país que qualificou como “inacreditável” - e onde também andou de elefante.

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