BUDAPESTE - A empresa de alumínio húngara MAL, proprietária da represa de uma substância tóxica que rompeu na segunda-feira passada e causou uma catástrofe ambiental no oeste da Hungria, garante que não pôde prever o acidente, nem fazer nada para evitá-lo.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 08, em seu site, a empresa de alumínio assegura que, "até o momento, não foi possível precisar as causas da catástrofe".
A companhia assinala que a "lama vermelha", um resíduo da produção de alumínio, "não é qualificada como resíduo perigoso segundo os padrões da União Europeia (UE)".
Além disso, o comunicado destaca que, segundo as imagens aéreas, 98% da "lama vermelha" continua dentro da represa.
A direção da empresa reitera que a tragédia não foi causada por falha sua e oferece 30 milhões de florins (110 mil euros) de ajuda urgente aos habitantes das localidades afetadas pelo vazamento.
A MAL alega também que iniciou as obras para reconstruir o dique e realizará outras para evitar novas rupturas.
A empresa propõe a formação de um comitê internacional para esclarecer os detalhes do acidente.