É bom e ainda por cima certificado

Brasileiros encontram cada vez mais alimentos com certificação socioambiental

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Por Cristiana Menichelli
Atualização:

A agricultura sustentável, baseada nos princípios das boas práticas no campo, preservação e biodiversidade ambiental, além de responsabilidade social e comércio justo, é hoje a última fronteira do sabor que atrai cada vez mais consumidores. A certificação socioambiental, que atesta os preceitos acima, está vinculada às diferentes etapas do processo produtivo, desde o manejo dos recursos naturais à segurança do trabalhador. E ao receber tantos cuidados, é de se esperar que o produto final também agrade mais ao paladar.

 

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Mas, mais que sabor, a certificação é garantia de origem. E num mundo globalizado, em que nem sempre é possível optar pelos alimentos locais, a rastreabilidade torna-se o elo entre produtores e consumidores.

 

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Com maior ou menor destaque, esse é o ponto comum dos selos socioambientais da Rainforest Alliance – que atua no País em parceria com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) –, Utz Certified e Globalgap, algumas das instituições internacionais certificadoras mais conhecidas.

 

Esses selos não proíbem, entretanto, o uso de defensivos agrícolas, que pode ser feito com controle. A garantia de ausência de agrotóxicos é conferida por outros tipos de selo, o orgânico e o biodinâmico. No Brasil, o Instituto Biodinâmico (IBD) atesta a agricultura orgânica e biodinâmica.

 

Em ambos os casos, a certificação abre portas para novos mercados, motivando o produtor a aprimorar a qualidade e a gestão. Ganha também o consumidor, com a certeza de estar comprando um produto alinhado com a conservação ambiental e o bem-estar do trabalhador rural.

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