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Crianças morrem devido a falta de água potável, alerta Unicef

125 mi de crianças menores de cinco anos vivem em lares sem acesso a fontes de água potável em todo o mundo

Por Efe
Atualização:

A falta de água potável é a segunda causa de mortes de crianças menores de cinco anos no mundo, 4.200 das quais falecem a cada dia por doenças provocadas por esta carência, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 20, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, em inglês).

 

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Por causa do Dia Mundial de Água, comemorado em 22 de março, a chefe de Água e Saneamento do Unicef, Clarissa Brocklehurst, lembrou que "o acesso à água potável e ao saneamento é essencial para todos os aspectos da vida das crianças; sua saúde, sua sobrevivência e o respeito a sua dignidade".

 

Cerca de 900 milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso à água potável, enquanto que 125 milhões de crianças menores de cinco anos vivem em lares sem acesso a fontes de água potável.

 

Além disso, 2,5 bilhões de pessoas não contam com serviços adequados de saneamento.

 

As regiões do oeste e do centro da África são as que contam com menor cobertura de sistemas de saneamento e acesso à água no mundo.

 

Cerca de 20% da população mundial que carece de acesso à água potável vive nessas áreas. São 170 milhões de pessoas, sendo que a metade delas tem menos de 18 anos, segundo dados de 2006 - em 1990, esse número era de 124 milhões.

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A distância entre as moradias e o lugar de fornecimento de água e a contaminação por coliformes fecais ou decorrente de problemas no transporte e no armazenamento são outros problemas ligados ao tema.

 

O Unicef também destacou hoje a necessidade de haver uma gestão integrada dos recursos hídricos como parte das medidas destinadas a resolver a falta de acesso à água potável.

 

Para a ONU, a cooperação entre países é de importância fundamental, especialmente quando se trata de cursos de água que cruzam as fronteiras entre países - este é justamente o tema do Dia Mundial da Água neste ano.

 

"Não é possível se dar ao luxo de não fazer nada a respeito das questões relacionadas com a água", afirmou Clarissa Brocklehurst.

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