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Califórnia considera impor taxa de carbono para a indústria

Se aprovada a medida pode levantar milhões de dólares para ajudar o Estado a regular emissões de gases estufa

Por AP e Reuters
Atualização:

Reguladores da Califórnia estão considerando um proposta para impor a primeira taxa de carbono para refinarias e outras indústrias poluentes de todo o Estado.

 

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Se aprovada nesta quinta-feira, 25, pela California Air Resources Board, a medida pode levantar milhões de dólares para ajudar o Estado a regular emissões de gases estufa e lutar contra o aquecimento global.

 

A taxa atingiria indústrias que são as maiores emissoras de gases estufa. Uma refinaria típica pagaria cerca de US$ 1,3 milhão por ano, enquanto uma fábrica de cimento gastaria cerca de US$ 200 mil.

 

A medida foi alavancada pelo governador republicano Arnold Schwarzenegger.

 

Grupos industriais dizem que a proposta é injusta pois afeta somente a eles, mas defensores como o Sierra Club dizem que é melhor taxar as indústrias poluentes do que fazer com que os contribuintes paguem a conta.

 

Em todo o país

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira, 25, à Câmara dos Representantes que aprove um histórico projeto de lei sobre mudanças climáticas que, segundo ele, criará milhões de empregos.

 

"Não se enganem, esta é uma proposta de empregos", disse Obama nos jardins da Casa Branca em apoio à proposta. Ele acrescentou que o projeto "abrirá a porta para uma nova economia com energia mais limpa... que vai levar à criação de novos negócios e novas indústrias inteiras".

 

Obama disse que a votação, cujos líderes democratas no Congresso esperam que seja aprovada na sexta-feira, será apertada.

 

"Sei que esta será uma votação apertada, em parte devido à falta de informação que sugere que há alguma contradição entre investir em energia limpa e em nosso crescimento econômico", disse Obama.

 

A nova lei pode cortar as emissões de carbono dos EUA em órgãos públicos, indústrias e outros setores em até 17 por cento até 2020, e em 83 por cento até 2050, em relação aos níveis de 2005.

 

A proposta, que estimula o desenvolvimento de alternativas de energia mais limpas, também estabelecerá um sistema de livre mercado permitindo que empresas comprem e vendam licenças de emissão de carbono.

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