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Brasil passa Suécia no topo do Índice de Proteção Climática

País ocupa o quarto lugar no ranking que avalia as emissões de CO2 e o esforço político de proteção ambiental

Por Agência Estado
Atualização:

O Brasil superou a Suécia e aparece em quarto lugar na edição deste ano do Índice de Proteção Climática, divulgado nesta segunda-feira, 14, em Berlim por dois grupos de pressão europeus. Entre 57 países avaliados, o Brasil é seguido por Suécia, Reino Unido e Alemanha no topo do ranking. As piores posições são ocupadas por Arábia Saudita e Canadá.

 

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No entanto, a Rede de Ação Climática e a Germanwatch informaram que as três primeiras colocações do ranking ficaram novamente vagas este ano "porque, mais uma vez, nenhum país tomou o caminho de evitar perigosas mudanças climáticas". Os dois grupos de pressão analisam anualmente 57 nações responsáveis por 90% das emissões globais de dióxido e avaliam seus esforços no combate à poluição.

 

O índice baseia-se em três fatores: as emissões atuais de gás carbônico, a comparação com os anos anteriores e os esforços políticos e regulatórios tendo em vista a proteção ambiental. Brasil, Suécia e Reino Unido tiveram as melhores performances do grupo avaliado, segundo o relatório deste ano, elaborado em grande parte com base em dados compilados pela Agência Internacional de Energia (AIE).

 

A China e os Estados Unidos - os dois maiores emissores de poluentes do mundo - ficaram, respectivamente, nas 52ª e 53ª colocações, mas os autores do estudo destacaram positivamente "o início de uma reavaliação da política climática" pelo presidente americano, Barack Obama. Os EUA ficaram em 58º lugar no ano passado.

 

As piores posições do ranking são ocupadas por Austrália, Casaquistão, Canadá e Arábia Saudita. Segundo os autores do índice, esses quatro países têm em comum a alta emissão de poluentes e a ausência de mudanças em suas políticas de preservação ambiental. As informações são da Dow Jones.

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