Trabalhador tenta remover petróleo com pá de praia na Louisiana. Sean Gardner/Reuters
A British Petroleum continua a utilizar um produto químico tóxico para tentar dispersar a mancha de óleo que se espalha pelo Golfo do México, mesmo depois de encerrado o prazo determinado para que a estratégia fosse abandonada.
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A Agência de Proteção Ambiental (EPA) do governo dos Estados Unidos determinou, na semana passada, que a BP encontrasse uma alternativa para o dispersante Corexit 9500, que é considerado um risco "moderado" para a saúde humana. O produto pode provocar irritação nos olhos, pele e no aparelho respiratório.
Manifestantes protestam contra a British Petroleum no Texas. Richard Carson/Reuters
O Corexit estava numa lista de dispersantes a que a BP tinha acesso depois do início do derramamento, mas autoridades federais dizem que há muitos fatores desconhecidos envolvendo o produto.
A EPA ordenou que a BP adotasse um dispersante menos tóxico a partir da noite de domingo. A empresa afirma, no entanto, que não há alternativa melhor disponível.